quinta-feira, 17 de julho de 2014

Luna, uma cachorrinha do barulho - Detalhes

Olá, tudo bem com vocês?



Minha mãe não sabe onde eu morava, nem com quem eu convivia, apenas ao se deparar comigo ela viu que teria muito trabalho, pois além de eu vir de um lar onde me maltratavam muito eu também não era flor que se cheirasse: levada, implicante, marrenta, não deixava a Madona (era assim que se chamava a pinscher que encontrei na casa) comer nada, batia nela até cansar (ela era muito inocente, nunca havia apanhado de ninguém, já com dois anos de idade!) e não havia bronca que me ajustasse: tiveram de entender meio à força que cada cabeça uma sentença, também vale para nós e ou eu iria continuar a sofrer as consequências de minhas teimosias e maldades ou algo iria se transformar para que eu pudesse fazer parte desse lar que antes era tão calmo, numa boa... 
É, quase fui entregue de volta ao meu antigo carrasco, minha mãe arrependida de ter essa "capetinha" matando a Madona aos poucos de tanta porrada a cada vez que ela ousava tentar encostar na comida, me levou ao lugar onde fui encontrada e saiu perguntando a um e a outro se me conheciam... Sorte minha, ninguém jamais tinha me visto e ela não me largou por ali sozinha, e mesmo sem saber exatamente o que fazer, me levou de volta: ela não suportaria me largar sozinha nem com o mundo contra eu, que não sabia dividir nada, queria que tudo fosse meu, a todo custo.
Foram me deixando ficar, fui me acostumando com o fato de não apanhar à toa (sei que muitas, milhares de vezes eu merecia levar uns cascudos, sim, dava pra perceber pelo meu jeito de conviver com todo mundo à minha volta). 
Um mês depois tomei meu primeiro banho, minha mãe tinha medo que eu a mordesse, revoltada da vida como eu era, não esperava outra coisa... E eu já havia tomado minhas primeiras vacinas, eu não iria ficar na casa se não fosse bem cuidada, mesmo sendo adotada na marra...
Como era difícil esse povo entender que todo meu bracinho dianteiro direito doía a cada mau jeito de me pegar no colo e até um ano depois eu ainda gritava de dor quando minha mãe me suspendia, finalmente depois ela conseguiu achar um jeito de não me fazer sofrer mais por esse motivo.
Minhas refeições foram separadas da minha irmãzinha e assim ela teve um pouco de paz: só um pouco, pois eu passei a morrer de ciúme de todo mundo e ela não podia mais receber sequer um mínimo de carinho na minha presença, que eu a fazia se arrepender de existir! Madona passou a receber de tudo às escondidas, já que eu não tinha solução: mesmo assim ganhei o coração de todo mundo, com meu jeito ciumento de ser, sendo a brigona da cidade inteira, um verdadeiro caso de polícia.
Do meu irmão humano, o Flávio, roubei muito pão com manteiga a cada vez que ele ia ver tv no sofá e bastava olhar para o lado que eu dava o "bote" e sumia hahahaha, como ele gritava! O pior é que enquanto ele ia atrás da "capetinha" aqui, a Madona surrupiava outro pedaço e ele pirava de vez!! Tempo bom...





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